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domingo, 22 de maio de 2011

" No dia 22 de maio celebramos a vida santa da esposa, mãe, viúva e depois religiosa : Santa Rita de Cássia que tornou-se popular pela sua intercessão em casos impossíveis".




                                            


Santa Rita de Cássia ou Santa dos Impossíveis, como é geralmente conhecida a grande advogada dos aflitos, nasceu em Rocca Porena, a uma légua de Cássia (Itália), aos 22 de maio de 1381, tendo por Antônio Mancini e Amada Ferri.
O Nascimento da Santa foi precedido por sinais maravilhosos e visões celestiais que fizeram seus pais perceberem algo da futura e providencial missão de Rita, que seria colocada no mundo para instrumento da miserircórdia de Deus em favor da humanidade sofredora. Seus biógrafos igualmente falam de mansas abelhinhas que lhe visitavam com freqüência o berço, chegando mesmo a fabricarem em seus lábios um pequeno favo de mel, sem que disto lhe viesse mal algum; feliz prenúncio da admirável mansidão que é uma das características de nossa Santa.
Desde a primeira idade acaletava Rita o desejo de se consagrar exclusivamente a Deus, pelos santos votos de Religião, mas a Providência divina tem seus desígnios misteriosos sobre a Santa que é levada por seus pais a abraçar o estado matrimonial. Aos 16 anos, aproximadamente, desposa o jovem Paulo Ferdinando, de gênio leviano e excessivamente violento, e que lhe vai amargurar os primeiros anos dos dezoito que se presume haver levado em matrimônio.
A futura protetora dos aflitos deveria ser também  da mulher cristã, da esposa fiel, dedicada e forte porque deve advir a conversão para o esposo, mesmo que este lhe seja infiel… A Santa soube sofrer com paciência todas as contradições, e pela oração, espírito de brandura e penitência , conseguiu ver triunfar a causa de Deus e brilhar o  da caridade que tantas bençãos atrai para o lar santificado pelo sacramento do Matrimônio, porquanto Paulo não tardou a trilhar o bom .
Viúva pelo bárbaro assassinato do esposo, empregou a Santa sua viuvez em obras de caridade e na educação de seus 2 filhos gêmeos, os quais, no entanto, viu morrer mui prematuramente aos 14 anos de idade. Particularmente é de notar a grande caridade de Rita ao perdoar com extremos de generosidade os assassinos de seu desventurado esposo.
Livre dos laços que a prendiam ao mundo, Rita deseja realizar os santos propósitos da juventude, mas quantas dificuldades não seria necessário vencer!… A condição de viúva e outros escolhos tornavam infrutíferas suas tentativas e, por mais de uma vez, viu que se lhe fechavam as portas do Convento. Destinada para ser a grande advogada das causas difíceis, a Santa deveria enfrentar muitas dificuldades; redobra então as orações e penitências, armas com que conquistaria a vitória almejada. Seus santos Patronos, São João Batista, Santo Agostinho e São Nicolau de Tolentino alcançam-lhe de Deus a graça por que tanto suspirava e fazem-na entrar milagrosamente no Convento das Agostinianas de Cássia, alta hora da madrugada, contando Santa Rita 36 anos de idade.
A vida religiosa foi para Santa Rita ocasião de novos e gigantescos acréscimos de virtude e contínua ascensão para Deus. Levara uma vida eminentemente penitente; a Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e as dores da Santíssima Virgem eram objetos contínuo dos enlevos de seu coração, e quantas graças de santificação pessoal, de conversão para os pecadores e alívio para as benditas almas do Purgatório não lhe concederia o Esposo divino!…
Os pecadores e as santas almas merecem sempre as melhores atenções de Santa Rita.
A vida santa que levava quando ainda estava no século e a entrada maravilhosa no Convento haviam despertado primeiro ano de vida religiosa é logo assinalado por outro fato que veio confirmar e realçar ainda mais a alta santidade da humildade Agostiniana; um sarmento seco de videira, que por obediência e humildade a Santa deveria regar todos os dias, transforma-se em  viva e, ainda hoje, pode ser admirado no Convento de Cássia produzindo frutos saborosos com o nome de Videira de Santa Rita.

Não ficariam nestas as distinções do Nosso Senhor para com a fiel devota de sua Paixão. Pelo ano de 1442, estando a Santa em oração diante da imagem de Jesus Crucificado, recebe um Espírito da dolorosa Coroa do Salvador, o qual deixou aberto e visível a todos uma chaga que não se fechou senão com a morte da Santa, excetuando-se o período do Ano Santo de 1450, quando para poder ir lucrar em Roma o Jubileu, alcançou de Nosso Senhor se lhe fechasse temporariamente a chaga, muito embora continuasse a sofrer as mesmas e cruciantes dores.
Esta ferida era de tal modo fétida, que a obrigou a retirar-se do seio da Comunidade, não sem grandes motivos de humilhação, que a Santa Rita soube aproveitar para mais se unir a Deus e redobrar as penitências.
Quantas lições não nos oferece essa vida tão santa e ao mesmo  tão sofredora!… Realmente o sofrimento é uma escola de perfeição e união com Deus; Nosso Senhor Jesus Cristo mesmo insinua está verdade quando afirma que, se alguém quer ser seu discípulo, tome a cruz da penitência e da renúncia das paixões e, então, O siga…
A vida de Santa Rita é uma formal reprovação da vida frouxa e dissipada de muitos que se dizem cristãos, mas que desprezam a Cruz de Nosso Senhor…
Igualmente falam-nos os biógrafos de rigorosos jejuns da Santa. Muitas e muitas vezes e durante dias e dias permanecia Santa Rita sem outro alimento que não a Sagrada Comunhão, particularmente nos últimos quatro anos de sua preciosa existência. Esse período da vida da Santa assinala-se por muitos fatos extraordinários. Uma doença misteriosa invade o seu corpo já tão macerado
Nesse tempo é que se realiza o milagre das rosas e figos, tão conhecido dos devotos de Santa Rita. A Santa passava por uma das grandes provações quando foi visitar uma de suas parentes a quem a santa enferma pediu que lhe trouxesse algumas rosas de seu antigo jardim de Rocca Porena.
Estavam em pleno inverno, fora de estação própria, mas qual não foi a admiração da senhora ao chegar em , por ver algumas das roseiras que outrora pertenceram à Santa, todas floridas, e carregadas de sazonados frutos a velha figueira do pomar. Essas rosas e esses figos foram remetidos à Santa que muito se confortou, vendo nesse fato uma prova das delicadezas de Nosso Senhor para com seus sofrimentos.
Tais prodígios mostram-nos quão agradável foi a Deus o peregrinar de nossa Santa aqui na terra, e as bênçãos e graças de escol, que Santa Rita continua a dispensar aos seus devotos, falam bem claramente de como ela sabe aplicar em favor dos que sofrem seus méritos inconfundíveis.
Verdadeiramente é Santa Rita a Advogada dos aflitos, ou, como geralmente é conhecida, a Santa dos Impossíveis… Explicam esses fatos o piedoso costume de enfeitarem a imagem da Santa, particularmente no dia de sua Festa, com rosas, figos, cachos de uvas e abelhas. A Santa Igreja mesma parece querer perpetuar o milagre das rosas, aprovando a Bênção das Rosas que se faz no dia da Festa ou no dia 22 de cada mês, para alívio dos enfermos.
Finalmente, com 78 anos de idade e 40 de vida religiosa, faleceu Santa Rita em Cássia, no velho Convento das Agostinianas, no dia 22 de maio de 1457, recreada com visões celestiais e depois de ter recebido com muita piedade os últimos Sacramentos.
A fama de santa que já gozava em vida aumentou ainda mais depois de seu piedoso trânsito, confirmando-se por novos milagres que Deus Nosso Senhor operava por intercessão de sua fiel serva.

Documentos de 1485 falam já de seu culto conhecido e Propagado em toda a Diocese de Espoleto a que pertencia Cássia. Em 1628, o Papa Urbano VIII autorizava o culto de Beata para toda a Ordem Agostiniana, um ano antes aprovado para a Diocese de Espoleto e, entre os motivos, apresenta o fato de existir em Cássia, desde 1577, uma igreja em honra da Bem-aventurada Rita. Em 1655, também Roma dedica uma igreja à memória da Beata.
A Canonização da Santa deu-se a 24 de maio de 1900, pelo imortal Pontífice Leão XIII.

domingo, 15 de maio de 2011

"Incrível como a cada dia nós necessitamos de gestos simples como: amor, carinho,um conselho ou um ombro amigo. Infelizmente as pessoas não se dão conta e correm atrás de coisas absurdas e insignificantes"...

Depois de algum tempo, você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.

E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la, por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.


Descobre que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.


Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto. Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve. Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.


Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.


Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.


Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama, contudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.

Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.

Portanto... plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!"


(William Shakespeare)

sábado, 14 de maio de 2011

"Concordo plenamente com Fernando Pessoa. O texto segue logo abaixo para que todos possam refletir".

Posso ter defeitos, viver ansioso
e ficar irritado algumas vezes mas
não esqueço de que minha vida é a
maior empresa do mundo, e posso
evitar que ela vá à falência.

Ser feliz é reconhecer que vale

a pena viver apesar de todos os
desafios, incompreensões e períodos
de crise.

Ser feliz é deixar de ser vítima dos

problemas e se tornar um autor
da própria história. É atravessar
desertos fora de si, mas ser capaz de
encontrar um oásis no recôndito da
sua alma.

É agradecer a Deus a cada manhã

pelo milagre da vida.

Ser feliz é não ter medo dos próprios

sentimentos.

É saber falar de si mesmo.


É ter coragem para ouvir um "não".


É ter segurança para receber uma

crítica, mesmo que injusta.

Pedras no caminho?


Guardo todas, um dia vou construir

um castelo…
 

Fernando Pessoa



sexta-feira, 13 de maio de 2011

"Eu estava lendo alguns textos de Clarice Lispector no qual este me chamou à atenção":

Há Momentos

Há momentos na vida em que sentimos tanto
a falta de alguém que o que mais queremos
é tirar esta pessoa de nossos sonhos
e abraçá-la.

Sonhe com aquilo que você quiser.
Seja o que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que se quer.

Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.

As pessoas mais felizes
não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor
das oportunidades que aparecem
em seus caminhos.

A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passam por suas vidas.

O futuro mais brilhante
é baseado num passado intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vida
quando perdoar os erros
e as decepções do passado.

A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar
duram uma eternidade.
A vida não é de se brincar
porque um belo dia se morre.
(Clarice Lispector)